segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

Disciplina: Saúde na escola
Vídeo-aula 28: Depressão na Infância e Adolescência
Semana: 7


Profª Paula Fernandes

A depressão é um problema muito comum no mundo atual, mesmo em crianças e adolescentes, podendo contribuir para alterações comportamentais como isolamento social, baixo rendimento escolar e baixa autoestima. Provavelmente, por estarem em desenvolvimento, tem dificuldade para compreender o que acontece internamente e lidar com os sintomas. Neste sentido, a escola, além de acolher estes alunos, deve estar atenta a fortalecer a autoestima e a autoconfiança destas crianças para prevenir e lidar com a depressão em sala de aula. 
DEPRESSÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA:
  • Durante muito tempo: crianças e adolescentes não eram afetados pela depressão;
  • Atulamente: São sucestíveis tanto quanto adultos;
DIAGNÓSTICO:
  • Interfere na vida diária, nas relações sociais e acadêmicas;
SINTOMAS DA DEPRESSÃO:

  • Humor deprimido (tristeza, desesperança);
  • Perda de interesse e prazer por atividades anteriormente satisfatórias;
  • Diminuição de energia;
CAUSAS DA DEPRESSÃO

  • Biológicas: genéticas, estrutura e química do cerebro;
  • Psicológicas: stress, traumas, desamparo, forma de perceber e de lidar com o mundo;
  • Sócio-culturais: papéis, expectativas, suporte social;
FATORES DE RISCO:
 
  • História familiar de depressão;
  • Sexo feminino;
  • Episódios anteriores de depressão;
  • Acontecimentos estressantes;
  • Dependência de droga;
  • Violência doméstica;
  • Elevada exigência acadêmica;
Sintomas:
 
  • Dificuldade em divertir-se;
  • Queixas: Tédio ou "sem nada para fazer";
  • Referências por atividades solitárias;
  • Queixas físicas: cansaço, falta de energia;
  • Pensamentos recorrentes de morte;
  • Idéias e planejamento de suícidio;
  • Preocupações; Sentimentos de culpa;
  • Baixa auto-estima;
  • Choro excessivo;
  • Hiporatividade;
  • Falar em ritmo devagar;
COMO PERCEBER NA ESCOLA QUE UMA CRIANÇA ESTA COM DEPRESSÃO:
 
  1. QUEDA NO RENDIMENTO ESCOLAR;
  2. FALTA DE CONCENTRAÇÃO;
  3. PERDA DE INTERESSE PELAS ATIVIDADES;
  4. FALTA DE MOTIVAÇÃO;
  5. PENSAMENTO LENTIFICADO;
  6. IMPULSIVIDADE E IRRITABLIDADE (BRIGAS);
  7. CHORO FÁCIL;
  8. ISOLAMENTO NA SALA DE AULA E NO RECREIO;
  9. DIFICULDADE NOS PROCESSOS COGNITIVOS;
 
CONSEQUÊNCIA DA DEPRESSÃO:

  • Dificuldades sociais
  • Dificuldades acadêmicas
 TRATAMENTOS:
 
  • Medicamentoso;
  • Psicoterapia;
  • Suporte familiar;
  • Psicoeducação: rede de apoio social: escola, trabalho e amigos;
 
COMO SUPERAR A DEPRESSÃO: VÍDEO.
 

 
"Nos educadores sozinhos, não conseguiremos chegar a lugar algum, precisamos do auxílio da família e dos profissionais capacitados, pois não somos seres, que detém todo o saber, estamos todos em constante aprendizado."
Ana Carolina
 
 
Para aquelas pessoas que ficam pensando muito,e espera que a vida lhe de respostas,voce pode decidir ser feliz ou não,as escolhas é voce que faz,não espere pela oportunidade faça aconteçer as oportunidades na sua vida.VIVER A VIDA É TUDO:




Um Feliz Natal a todos!
E um excelente 2012, assim finalizo meus portfólios de 2011, do curso Ética, Valores e Cidadania na Escola.
 
 
 Ana Carolina


    domingo, 18 de dezembro de 2011

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Saúde na escola
    Vídeo-aula 27: Stress e ansiedade na infância e adolescência
    Semana: 7

    Prof. Paula Fernandes



    Atualmente, uma avalanche de informações entra em nossa vida diariamente: novidades, avanços tecnológicos e desenvolvimento do conhecimento humano, etc. Além de todo o lado positivo, a modernidade traz também mais pressão, cobranças e competitividade. Por esta razão, é fundamental que a escola saiba como lidar com crianças e adolescentes nesta situação, oferecendo estratégias mais adequadas de melhora, combinando afeto, entendimento e bom senso.



     Considerações Iniciais: 

    - Muitos estímulos de todos os cantos do planeta entrando em nossas casas em nossas vidas.
    • Como orientar nossos alunos, principalmente  as crianças e os adolescentes, para que tirem o melhor de suas capacidades e sejam felizes?
    • Como ajudá-los não se tornarem  crianças e adolescentes ou adultos ansiosos e estressados?
    • Qual o papel da escola nesta área?




    O que é stress na infância e adolescência - Programa Hoje em Dia:




    Programa exibido dia 28/03/2011












    STRESS E ANSIEDADE:

    • Reação do organismo diante de situações difíceis ou excitantes qualquer pessoa;
    • Em período de stress e ansiedade: equilíbrio da pessoa é afetado cada orgão passa a trabalhar em ritmo diferentes dos demais, dependendo da duração dos sintomas e da interpretação dos estímulos, quebra de equilíbrio interior e enfraquecimentodo organismo, sintomas e doenças.
    SINTOMAS DA ANSIEDADE:
    • Caractesísticas biológicas e psicológicas;
    • Sensação de vazio no estomâgo;
    • Taquicardia;
    • sudorese;
    • medo intenso;
    • aperto no peito;
    • Rubor;calafrios;
    • confusão;nó da garganta;

    SINTOMAS DE STRESS INFANTIL:


    • Ansiedade;
    • Depressão;
    • Desejo de agradar;
    • Medo do fracasso;
    • Preocupação com mudanças físicas;
    • Dúvidas quanto à sua capacidade;
    • Interpretações amedrontadas;
    • Brigas ou separação dos pais;
    • Troca de escola ou de professor;
    • Doenças dos pais;
    STRESS INFANTIL - QUANDO NÃO TRATADO:


    • Asma;
    • Úlceras, alergias;
    • Disturbios demartológicos;
    • Diarréia;
    • Tiques nervosos;
    • Dores abdominais;
    • Resistência reduzida;
    • Hipertensão arterial, obesidade e bronquite;

    PAPEL DO PROFESSOR:


    • Conhecer seus alunos;
    • Conversar com os alunos;
    • Motivar os alunos a fazer perguntas;
    • Escutar os alunos, sem críticas ou julgamentos;
    • Promover autoconfiança  nos alunos;
    • Respeitar o ritmo de cada aluno;
    • Promover atividades em grupo;
    • Promover atividades calmas;



    Considerações finais:


    Encaminhar para um especialista quando necessário. Sempre incentivar a criança a participar de atividade lúdicas, que te levem ao prazer de aprender brincando.

    sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Educação comunitária e para a cidadania
    Vídeo-aula 26: Uh- Batuk - Erê: Uma ação de comunidade
    Semana:7



     Prof. Edson Azevedo (Rede Muunicipal de São Paulo)

    O Grupo de percussão Uh-Batuk-Erê, formado por estudantes de EMEF Profª Esmeralda Salles Pereira Ramos situada na região norte de São Paulo, precisamente me Jaçana/Tremembé, é um exemplo de como o trabalho de articulação entre escola e comunidade pode gerar frutos e contribuir para a construção da cidadania ativa.



    Por que começou?

    Devido aos estigmas observados na comunidade escolar e baixa auto-estima, consequentemente  distorção de identidade, afinal foi analisado que os alunos dessa escola, eram descendentes de índios.

    Algo precisava ser feito...
      
    "Enquanto a cor da pele
    for mais importante que o brilho 
    dos olhos, sempre irá existir
    guerra."
                                                                          Bob Marley


    O que fazer?

    estabelecer dialogicidade entre os diversos saberes

    Como fazer acontecer?

    Promover a arte como mediadora do multiculturalismo presente na identidade brasileira, orientada pela pedagogia da autonomia, da emoção do fazer consciente.




    Conquistas externas...
    • Centro de referência a cultura afro-indigena (ong polo cultural educação e arte)
    Menções:
    • Prêmio Paulo Freire de Qualidade de Ensino Municipal
    • Prêmio Construindo a nação/Instituto de cidadania
    Ganho: Diminuição do preconceito

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Educação Comunitária e para a cidadania
    Vídeo-aula 25: Relações com as comunidades do trabalho em rede
    Semana: 7


    Profª Patricia Junqueira Grandino

    Nesta aula discussão girou em torno da  contemporaneidade, as tensões sociais e seus impactos na vida dos jovens. As relações com as comunidades e o trabalho em rede podem apontar caminhos para a vida na sociedade atual.









    O contexto da Contemporaneidade:
    - A realidade é multifacetada e afeta as relações entre os sujeitos
    - A contemporaneidade é um tempo de paradoxos –
    - Final do século XX – ritmos acelerados – novas descobertas e tecnologias

    Tensões:
    Cultura rede X cultural local
    Tradição X Modernidade
    Competição X Igualdade de oportunidades

    Escola como pólo de irradiação

    A importância do Trabalho em rede:
    Potencializar os recursos da comunidade
    Fortalecer as implicações dos diferentes atores de uma comunidade
    Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente
    Identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas




    Comunidade: De quem falamos? 


    • Comunidade: Realidade social que garante  a permanência de laços sociais mais estreitos - locais de afirmação da identidade de sujeitos e grupos.
     
    Organização de um plano de atividades ativas e participativas sobre a temática:



    •  Fóruns de discussão sobre ECA;
    • Formação de adolescentes multiplicadores de práticas de solidariedade comunitária;
    • Oficinas de pais e educadores;
    "Reforçar vinculos intergeracionais entre as famílias, comunidades e profissionais da educação" Patricia Junqueira Grandino

    quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Saúde na Escola
    Vídeo-aula 24: Mídia e Comportamento
    Semana: 6

    A criança e o adolescente aprendem comportamentos por imitação, através de exemplos, com boa vulnerabilidade à influências externas. A profa. Lília de Souza Li mostra a importância da mídia que, pelos diversos canais, possui uma capacidade de influência ampla, devido às suas características de não segregação, de não ter necessidade de locomoção das pessoas. É importante ressaltar que, apesar de seus pontos positivos, existem também aspectos negativos da mídia, podendo influenciar comportamentos de risco (violência, sexualidade, erros alimentares, uso de substâncias psicoativas). 




    Principalmente os jovens são bombardeados pela mídia, pois a fase da infância e da juventude, é de desenvolvimento.  
    “A mídia como fator de influência no comportamento social”.


    MÍDIA - Além da televisão temos o cinema, impressos (revistas, gibis) dentre outros:

    • Música (rádio, ipad, mp4)
    • Computador (filmes, música, internet, chat)
    • Videogames
    • Celular
    • Multidimídia
     
    INFLUÊNCIA DA MÍDIA:
     
    Crianças menores de 8 anos não diferenciam realidade de fantasia. Com isso a mídia causa impacto negativo  nas crianças e adolescente, pois os desenhos estão violentos, contudo as crianças acabam ficando mais violentas, um exemplo é o desenho Ben 10, o garoto se transforma em 10 monstros, para combater os inimigos:
















    A mídia também é o principal educador sexual, influenciando a prematuridade na vida sexual;
    Com a mídia, os pais acabam muitas vezes não conversando com os filhos sobre a sexualidade. Os pais necessitam muitas vezes monitorar seus filhos quando utilizam o computador, afinal hoje existem pedófilos.

    Com o uso frequente do videogame, as crianças viciam e acabam não desenvolvendo outras atividades para a idade: como jogar, bola, pique-esconde, pega-pega, dentre outros...



















    Como podemos discutir esse assunto no ambiente escolar?


    Nós educadores, precisamos educar nossos alunos como seres críticos, que sabem o que é correto e não. Precisamos mostrar as crianças, a valorizar a infância como um todo, brincar com eles de tudo, sair. jogar bola, joga pião, empinar pipa, ou seja, resgatar as brincadeiras.


    Vídeo sensacional que mostra as mídias e as influências - O Mito da Caverna - Platão

    Você esta dentro ou fora da caverna?






    Ana Carolina.

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Saúde na Escola
    Vídeo- aula 23: Uso de substâncias psicoativas
    Semana: 6

     Profª Dra Renata Azevedo
     
     
     
     Atualmente, o uso de drogas lícitas e ilícitas está aumentando em nossa sociedade, e infelizmente, em idades cada vez mais precoces. E muitas vezes, o início desta experiência tem seu início no ambiente escolar. A Dra. Renata Azevedo fala sobre este tema, enfatizando os motivos que levam a criança e o adolescente a entrarem neste mundo. Com isso, a escola pode promover estratégias de prevenção e discussão deste assunto para minimizar os riscos.
     
     
    A Dra Renata Azevedo, defendeu sua tese de doutorada  em "Aids e usuários de cocaína: Um estudo sobre comportamentos de risco"

    Participou do Programa Viva Mais:  Prevenção ao uso de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas: http://www.prdu.unicamp.br/vivamais/Substancias_Psicoativas.pdf


    Video Institucional de Prevenção as Drogas - Prefeitura Municipal de Colombo - PR - www.colombo.pr.gov.br



     
      Como posso abordar o assunto de substâncias  psicoativas em sala de aula?

    Nós educadores, precisamos estudar, buscar se capacitar para buscar compreender,  e saber lidar com o assunto nas diferentes disciplinas, assim integrando um projeto na escola.
    Ana Carolina, 

    Até mais!
     
     

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Educação Comunitária e para a cidadania
    Vídeo-aula 22: Lazer, juventude e esportes
    Semana: 6

    Prof. Ricardo Uvinha

    Abordou-se a íntima relação entre lazer, juventude e esportes, trazendo à tona práticas desenvolvidas em grupos característicos no contexto cultural como os jovens praticantes de esportes radicais. Debateu-se ainda os distintos conceitos de juventude e a inserção de jovens em espaços simbólicos oriundos das práticas de lazer em que se ressaltam as relações estabelecidas entre membros de um grupo no manejo de códigos e símbolos comuns.
     
     
     Um estudo da China, mostrou que os jovens, gastam seus tempos livres, com a mídia de massa (televisão).










    O esporte pode ser considerado o expectador e  o praticante



    Lazer do jovem:

    • Sujeito ao "lazer-mercadoria".
    • Deviant Leisure
    • Esporte
    • Papel dos grupos ("tribos")
    Uvinha, R.R. Juventude, Lazer e esportes radicais. São Paulo: Manole, 2001
     
    Cultura e identidade do grupo:
    • Espaço Físico;
    • Grupos/Tribos/Gênero;
    • Rixas;
    • Linguagem;
    • Vestimenta;
    • Música;
    Uvinha (2001), cita que as vestimentas, as gírias dentre outros aspectos demonstra o grupo qual o jovem pertence, contudo a indústria cultural aproveita e mostra na mídia comerciais que ligam algum produto relacionado aos esportes e grupos.

    Ao final da aula Uvinha, mostra que uma revista com grande circulaçao "Nova Escola", em uma de suas reportagens, os esportes radicais inclusos no curriculo de uma  escola.






    As páticas de esportes persistem por toda a vida, crianças e idosos. Estudam mostram que idosos que praticam esportes, possuem espríto jovem.
    Ao fim as atividades de esporte, reúnem toda a família!

    Meu irmão (Alexandre), minha cunhada (Raquel) Eu (Ana Carolina) e minha mãe (Ivany). Uma parte da familia reunida para a caminhada de Santo Amaro em São Paulo, todos os anos nos reunimos para realizar essa caminhada!

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Educação Comunitária e para a cidadania
    Vídeo-aula 21: Lazer, cultura e elementos comunitários
    Semana: 6

     Prof. Ricardo Uvinha 




     
    Refletiu-se a importância da esfera do lazer relacionada à cultura e aos elementos comunitários, identificando os principais conceitos do lazer, os conteúdos culturais a ele associados, os equipamentos de lazer e suas respectivas políticas na comunidade, bem como a atuação profissional num importante papel de sensibilização para o uso do espaço por meio do lazer.









    LAZER DISTINTAS DEFINIÇÕES:
    "O conceito de lazer é díficil de limitar a uma única definição. Como uma experência compreendida por indivíduos diante de variados contextos, o estudo de lazer tem estado envolvido em três abordagens: tempo, atividade e estado da mente". (Henderson, 2001, p.15)

    "Um conjunto de ocupações ás quais o indíviduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda, para desenvolver sua formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais". (Dumazedier, 1980, p.19)


    3 D's - Descanso
              - Divertimento
              - Desenvolvimento


    CONTEÚDOS CULTURAIS DO LAZER:

    • Imagens, emoções e sentimentos;
    • Conteúdos estéticos da beleza;
    • Campo simbólico
    • Exs: mamifestações artísticas (Teatros, museus, centros culturais)
    INTERESSES INTELECTUAIS:

    • Busca de informações objetivas, racionais;
    • Conhecimento vivido, preso à realidade;
    • Ex: participações em cursos, leitura, jogo de xadrez;
    INTERESSES MANUAIS:

     
    • Capacidade de manipulação;
    • para transformar objetos ou materiais (artesanato, culinária, bricolagem)
    • para lidar com a natureza (jardinagem, cuidado com animais).
    • INTERESSES SOCIAIS
    • INTERESSES FÍSICOS
    • INTERESSES TURÍSTICOS
     
    As ruas podem se tornar, "ruas de lazer", aos finais de semana, como já ocorre na cidade de São Paulo.
    Para um melhor desenolvimento de qualquer projeto no âmbito do lazer, é necessário de um profissional capacitado, como o "animador sócio-cultural". Além disso, precisamos sempre consultar a comunidade local, para atender de forma democrática.



     Um bom lazer á todos! Aproveitem sempre esses momentos com o familiares e amigos!

    Até mais!

    Ana Carolina 







    terça-feira, 13 de dezembro de 2011

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Saúde na escola
    Vídeo-aula 20: Bullying
    Semana: 5

    Profª Paula Fernandes 




     Entre os vários desafios já existentes na escola, o bullying - termo sem tradução exata para o português - é mais um destes desafios. É uma situação que vem crescendo nos dias de hoje e é caracterizado por atos agressivos, verbais ou físicos. Esta aula mostra que o papel da escola começa com trabalhos de conscientização e de reconhecimento dos atores e vítimas do bullying para consequentemente criar uma cultura de paz e de respeito às diferenças individuais. 
     
     
     
     
    Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

    "É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
    Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
     
     
    Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata. "Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá uma risadinha por causa de uma piada ou de um comentário, vai pelo caminho errado. Ele deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar o exemplo", diz Aramis Lopes Neto, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
    O professor pode identificar os atores do bullying: autores, espectadores e alvos. Claro que existem as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. Mas é necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o pediatra Lauro Monteiro Filho.

    Veja os conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (132 págs., Ed. Artmed, tel; 0800 703 3444):
    - Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito;
    - Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos;
    - Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola.
     
    Fonte: revista Nova Escola
     
     
    O que é Cyberbullying:

     O cyberbullying é um tipo de bullying melhorado. É a prática realizada através da internet que busca humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas e também professores perante a sociedade virtual. Apesar de ser praticado de forma virtual, o cyberbullying tem preocupado pais e professores, pois através da internet os insultos se multiplicam rapidamente e ainda contribuem para contaminar outras pessoas que conhecem a vítima.

    Os meios virtuais utilizados para disseminar difamações e calúnias são as comunidades, e-mails, torpedos, blogs e fotologs. Além de discriminar as pessoas, os autores são incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem aquilo que fazem. É importante dizer que mesmo anônimos, os responsáveis pela calúnia sempre são descobertos.

    Infelizmente os meios tecnológicos que, a priori, seriam para melhorar e facilitar a vida das pessoas em todas as áreas estão sendo utilizados para menosprezar e insultar outras pessoas. Não existe um tipo de pessoa específica para ser motivo de insultos, sendo que a invasão do e-mail ou a exposição de uma foto já é o bastante. Em relação a colegas de escola e professores, as difamações são intencionadas e visam mexer com o psicológico da pessoa, deixando-a abatida e desmoralizada perante os demais.

    As pessoas que praticam o cyberbullying são normalmente adolescentes sem limites, insensíveis, insensatos, inconsequentes e empáticos. Apesar de gostarem da sensação que é causada ao destruir outra pessoa, os praticantes podem ser processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a disponibilizar uma considerável indenização.

    Por Gabriela Cabral


     
    Video sobre bullying em escolas e internet. Conscientização anti-bullying.  O que é bullying?








     

    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Saúde na Escola
    Vídeo-aula 19: Violência nas escolas
    Semana: 5


    Fatores individuais e ambientais estão associados a comportamentos inadequados e transtornos de conduta. As primeiras manifestações de violência também ocorrem na escola, como enfatiza a professora Lília de Souza Li. O melhor entendimento destes fatores ajuda a identificar as crianças de risco e, consequentemente, propor intervenções mais adequadas e eficazes.
     
     
     
     
     
     
     
     
    ADOLESCÊNCIA:
    Momento crítico  da vida do ser humano no qual ocorre intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, e se  decide padrões de comportamento

    • Período de grande vulnerabilidade e risco
    • Possíveis trajetórias estão  intimamente  relacionadas com as vivências e aprendizados ocorridos na infância.
     
    PROBLEMAS PSICOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS NA ADOLESCÊNCIA:

    • Abuso de substâncias
    • Problemas de internalização: manifestado por meio de perturbações emocionais e cognitivo como depressão e ansiedade.
    • Problemas de externalização: manifestado por meio de problemas comportamentais ou de atuação sendo o problema mais comum o comportamento delinquente
    DISTÚRBIO DE CONDUTA

    • COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL REPETIVO
    AGRESSÃO FÍSICA NA INFÂNCIA
    • PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
     


     FATORES DE RISCO PARA DISTÚRBIO DE CONDUTA E DELINQUÊNCIA:

    • Famílias disfuncionais
    • Doenças mentais nos pais
    • Fatores sociais:
    • Pobreza; Fracasso escolar
    • Mas, a probreza, já não é a causa direta;
     
    QUAIS FATORES PROMOVEM A VIOLÊNCIA?

    • Práticas parentais inadequadas e exposição repetida de violência
    • Consumo de alcóol
    FATORES ASSOCIADOS  PARA A VIOLÊNCIA NA ESCOLA:

    • Performance escolar ruim
    • Atitudes anteriores erradas
    • Sexo masculino
    • Baixa autoestima
    • Muitas mudanças de escola
    • População escolar com alto uso de drogas
     
     Vídeo mostra a  triste realidade das escolas  brasileiras: Violência Escolar:
    Os repórteres Caroline Kleinübing e Caio Cavechini percorrem uma escola pública do Rio de Janeiro na qual três professoras pediram licença médica. Motivo alegado por elas: medo e depressão causados pela agressividade e pelo desinteresse dos alunos.

    Em Florianópolis, nosso convidado, o repórter Manoel Soares, da RBS, visita um colégio que fechou as portas depois que a diretora foi atacada com ovos e pedradas por um estudante. Salas vazias, pedaços de pau e placas de vidro apreendidos por seguranças, professores assustados e desmotivados. É este o quadro que ele registra em Santa Catarina.

    Caco Barcellos percorre escolas do Capão Redondo, periferia de São Paulo, e encontra muitos trabalhadores na sala de aula. Gente que luta para recuperar o tempo perdido e concilia trabalho e estudos em rotinas estafantes..



    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

    Disciplina: Educação Comunitária e para a cidadania
    Vídeo-aula 18: A valorização da culltura corporal da comunidade no currículo escolar
    Semana: 5


    Prof. Marcos Neira


    Entender que as práticas corporais acontecem originariamente em espaços distintos daqueles concebidos na escola, procurar identificá-las no contexto comunitário e trazê-las de forma legítima para o currículo é o eixo principal desta aula. As práticas corporais denotam, para além do mero caráter físico e espacial, também as relações sociais que são tecidas na vivência dos grupos que lhes deram origem, gerando experiências carregadas de significado. Atenta aos acontecimentos ligados à cultura corporal e manifestados na sociedade, a escola pode se aproximar dessas práticas sociais e concebê-las de forma crítica no currículo, refletindo de forma mais ampla sobre a cultura, seus mecanismos de legitimação e predomínio nos meios de comunicação de massa.


    O QUE É CULTURA CORPORAL?

    Toda Produção simbolica que envolve as práticas sociais

    • Saber jogar dama
    • Saber o que é jogo de dama
    CADA GRUPO SOCIAL REALIZA A PRÁTICA CORPORAL CONFORME SUA CULTURA:



    Tai Chi Chuan














    Capoeira












    Trazer essas questões para o currículo: Dança, Jogos, Lutas dentre outros.


    PRINCIPIOS CURRICULARES:
    • Enraizar as identidades
    • Justiça Curricular
    • Evitar o daltonismo cultural
    Daltonismo Cultural:
    "Só vai dançar quem sabe"  Só vai jogar quem gosta"
    Contudo todos tem o direito de aprender, outras culturas.
     
     
    Devemos respeitar as diferenças!



    Módulo II: Educação Comunitária, saúde e cidadania na escola

     Disciplina: Educação Comunitária e para a cidadania
    Vídeo-aula 17: Transformações sociais, currículo e cultura
    Semana: 5


    Prof. Marcos Neira



    Com a democratização do acesso, adentraram à escola representantes de grupos culturais, até então, alijados desse direito. Se outrora, os conhecimentos socializados pelo currículo advinham dos grupos situados em condições privilegiadas sem qualquer questionamento, neste momento, tal perspectiva enfrenta o desafio da sociedade multicultural.
    É lícito que as políticas em torno da reconfiguração social atravessam inevitavelmente o debate curricular. A partir daí, foi gerado um certo consenso que afirma a democratização dos conhecimentos no currículo como ação em prol do reconhecimento das diversas culturas que compõem a sociedade. Alinhando-se a esse movimento, uma transformação curricular implicará não somente no estudo do patrimônio cultural dos grupos desprovidos de poder, como também, na desconstrução crítica dos conhecimentos oriundos da cultura hegemônica. 



    TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA:
    • Globalização
    • Contexto Democrático
    • Sociedade Multicultural
    • Função social da escola
     NOÇÃO DE ESCOLA SE TRANSFORMOU:

















    TEORIAS CURRICULARES:

    • Teorias Tradicionais
    • Teorias Críticas 
    • Teorias pós-críticas 

    Currículo: Prática Social

     
    CULTURA:

    • Cultuar, cultivar (Grécia antiga)
    • Estado de espirito (França, séc. XVIII)
    • Associada a razão e civilização.

    CULTURA, O OLHAR DA ANTROPOLOGIA

    • Evolucionismo (Tylor)
    • Relativista (Boas)
    • Funcionalista (Malinowiski)
    • Sistêmica (Durkheim)
    • Interpretativa (Geertz)

    "Acabo me apropriando do patrimônio cultural do outro, se adequando aos da minha cultura"


    Prof. Marcos Neira